Você convive com CRIANÇAS?

Filhos, netos, sobrinhos, filhos de amigos... alunos... Já pensou em suprir junto a eles a grande lacuna na educação brasileira, ensinando-lhes valores como ética, integridade, respeito, honestidade, não violência, etc.?

Então, este blog foi feito para você.


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sábado, 18 de junho de 2016

LEI DO RETORNO - TEMA


Quem sabe dizer por que no nosso planeta acontecem tantas coisas ruins?
O facilitador deve incentivar respostas.

Na Terra acontecem tantas coisas ruins porque o ser humano abriga muitos valores negativos em seu coração, assim como a ganância, o orgulho e a falta de amor.

O que vocês acham que seria necessário mudar nas pessoas para que o mundo se tornasse um lugar bom para todos?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema.

As pessoas já estão começando a entender a necessidade de mudanças para salvar o nosso planeta e transformá-lo num mundo melhor para todos.
Muitas empresas, muitas instituições e até governos estão trabalhando para proteger a natureza e dar melhor qualidade de vida às pessoas.
Mas só isso não é o bastante porque são as pessoas que precisam mudar.
Bastaria que o ser humano cultivasse o amor para transformar a Terra num lugar bom para todos.

O que vocês acham? Por que o amor é tão importante?
O facilitador deve incentivar respostas.

O amor é a base para as pessoas conviverem bem umas com as outras. Quando amamos nosso próximo, ou seja, todas as pessoas com as quais convivemos, somos uma presença benéfica na nossa comunidade. Assim, quando a lei do amor é vivenciada entre as pessoas, todos se ajudam mutuamente nas dificuldades da vida e ninguém se põe a agredir nem a explorar os outros.
Infelizmente não é isso que acontece na Terra, porque aqui há muita ambição, muito orgulho, muita ganância e muita violência.
As qualidades negativas têm crescido tanto que muitos até criticam a quem procura ser honesto e fraterno.
Foi o caso de um jovem chamado David. Certa vez, ao ir ao banco fazer pagamentos para a empresa na qual trabalhava, o caixa enganou-se e lhe deu quinhentos reais a mais como troco do cheque que levara. Já ia sair do banco quando percebeu o engano do caixa.
O que vocês acham que ele fez?
O facilitador deve incentivar respostas.

David ganhava pouco e sua família era pobre, mas ele voltou ao caixa e lhe devolveu o dinheiro.
Ao chegar em casa, à noite, contou à família o que acontecera, e todos, pai, mãe e os dois irmãos, o chamaram de otário, achando que ele deveria ter ficado com aquele dinheiro.

E vocês, o que acham? David deveria ter ficado com o dinheiro que o caixa lhe dera a mais, por engano?
O facilitador deve incentivar respostas.

Pois saibam que David fez muito bem em devolver o dinheiro que não lhe pertencia. Ele foi honesto, não manchou a própria consciência e agiu de acordo com a Grande Lei. Ele sabia que o bem que fazemos sempre volta para nós de forma boa, benéfica, e que o mal que fazemos também volta, mas de forma negativa, fazendo-nos sofrer.
Vejam só que coisa mais simples, não é? Essa é a lei de causa e efeito, e olha que ela já era ensinada pelos povos antigos.
Os gregos diziam: "Não faças ao próximo o que não desejas receber dele".
Os persas ensinavam: "Faz como queres que te façam".
Os chineses explicavam: "O que não desejas para ti não faças a outrem".
Os hebreus diziam: "O que não quiseres para ti não desejes para o próximo".
Os romanos explicavam: "A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo".
Também Jesus ensinou essa lei, e com muita clareza, quando disse: “Tudo que quiserdes que os outros vos façam, fazei-o também vós”.
Isso significa que sempre, ao fazermos qualquer coisa aos outros, devemos perguntar a nós mesmos como nos sentiríamos se estivéssemos no lugar desses outros. Foi o que fez o David. Ele sabia que, se não devolvesse o dinheiro, o caixa do banco teria de prestar contas, ou seja, teria de pagar ao banco aquela importância.
Quando a humanidade obedecer a essa lei tão simples, não haverá miséria, nem injustiça, nem tanta coisa ruim que a gente vê todos os dias acontecendo por aí.
Vamos ver outro exemplo.
Digamos que você é bom em matemática e um coleguinha, que está tendo muita dificuldade com essa matéria, lhe pede ajuda e você nega.
Mas, se você se colocar no lugar dele, vai sentir a sua aflição por não conseguir entender a matéria... e vai pensar em como se sentiria feliz se recebesse ajuda. Além disso, você estaria gerando gratidão por parte do seu colega e saberia que poderia contar com ele no futuro, em alguma situação em que ele pudesse ajudá-lo.
Todos os seres humanos que habitam neste planeta formam uma grande família, a família humana. Por isso devemos nos esforçar, apesar de tudo, para que essa família viva da melhor forma possível.
Mas como podemos fazer isso?
O facilitador deve incentivar respostas.

Há várias formas de colaborar para que a nossa família humana viva melhor:
1. Pelo bem que pudermos fazer aos outros.
2. Através dos bons exemplos que dermos.
3. Pelos bons ensinamentos que pudermos passar aos outros.
Agindo assim, nós também poderemos nos sentir mais felizes.

O facilitador deve socializar o tema, lembrando que quem ama não agride, não humilha, não prejudica, mas tudo faz para ajudar os outros a serem felizes.

Vamos agora relaxar... fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para harmonizar os ritmos internos.... (dez segundos)
Pensem em si mesmos com muito carinho. Imaginem seus corpos envolvidos numa luz branda, cheia de paz. (cinco segundos)
Pensem agora nas pessoas que estão doentes... (três segundos), nas pessoas que estão passando fome ou não têm onde morar... (três segundos), nas crianças abandonadas... (três segundos)

Agora eu vou fazer uma prece e vocês acompanham, só no pensamento: “Senhor da Vida, pedimos tua ajuda para todas as pessoas que estão sofrendo neste momento. Dá alívio a toda dor e ampara os que estão passando fome ou não têm onde morar. Ampara as crianças abandonadas e ajuda-as a encontrar alguém que cuide delas. Finalmente te agrademos por tudo que temos, pela família, pelo amor, pela vida, pois sabemos que é ela, a vida, a grande escola do nosso espírito... Assim seja.”

LÍDERES - CONTO


Vocês já viram uma manada de vacas? Sempre há uma que é a líder e que leva um sino no pescoço. Para onde ela vai, as outras vão também.
O ser humano também tem essa tendência de seguir líderes. Uns são bons porque levam seus seguidores para boas ações, mas outros não prestam, levam seus liderados para o lado mau da vida. Esses são daqueles que fazem filmes de violência, “vídeo games” com jogos violentos que levam as pessoas a se acostumarem com a ideia de agredir e de matar. Também há os que incentivam o fumo e as bebidas alcoólicas, os que usam drogas e levam outros a isso. Esses líderes do mal sempre encontram pessoas que as seguem e que passam a agir da mesma forma que eles.
Isso acontece também com adolescentes e até com crianças. Para se enturmar com os outros, acabam fazendo as mesmas coisas que eles.
Por isso, é muita bobagem fazer coisas erradas só para se enturmar, para fazer parte de um grupo.
Quando a turma é do bem, é diferente. Existem turminhas que se reúnem para estudar, praticar um esporte, fazer alguma atividade beneficente, etc., e isto é bom.

O facilitador deve socializar o tema, com foco na realidade local, alertando para os perigos existentes.

A vida é assim como um caminho que percorremos, indo e voltando. Na ida vamos plantando sementes com as nossas ações, e na volta temos de colher aquilo que plantamos.
Por isso, tudo que fazemos ou deixamos de fazer é muito importante.
É como o caso dos irmãos gêmeos Duda e Edu. Eles eram de uma família muito bem sucedida. O Edu achava que não precisava se esforçar para estudar porque a família podia sustentá-lo. Já o Duda entendia que era ele mesmo quem precisava cuidar do seu futuro, pois esse é o dever de todo cidadão.
Aí é fácil imaginar o que aconteceu. O Duda estudou, formou-se numa profissão da qual gostava muito; casou-se, teve filhos e vivia feliz com sua família.
Já o Edu faltava às aulas, não se importava com os estudos e passava a maior parte do tempo jogando “video game”. Aos 13 anos, como não gastava seu tempo com estudos, começou a andar com uma turma que usava drogas. Duda procurou aconselhá-lo, mas ele dizia que não iria ficar viciado, que tinha controle sobre si mesmo e que fumar um baseado com os amigos de vez em quando não faria mal algum...
Só que fez mal... muito mal.
Quando percebeu, Edu já estava completamente viciado, sem controle.
Foi um horror!
Todo o dinheiro da mesada ia para a compra de drogas.
Aos poucos foi usando drogas mais pesadas e, quando o dinheiro da mesada acabava, ele tratava de furtar. Furtava dos pais, dos colegas e até das amigas da mãe, quando iam visitá-la.
Um dia, sem dinheiro e desesperado para comprar drogas, apanhou o revólver do pai e saiu para assaltar. Porém o homem a quem ele abordou reagiu, e, Edu, nervoso, atirou nele, matando-o.
Foi apanhado e encaminhado a um abrigo para menores perigosos. Ali vivenciou um verdadeiro inferno. Além das condições precárias em que passou a viver, sentia falta da droga. Seu organismo, acostumado ao vício, causava-lhe terríveis sofrimentos.
Finalmente, depois de quatro anos infernais, foi solto e voltou para casa.
Vocês acreditam que os sofrimentos de Edu terminaram por aí?
Não, não terminaram. Ele tinha deixado de usar drogas, aliás, ficava horrorizado só com a ideia de voltar a usá-las. Mas esses vícios não se acabam assim, facilmente. Quem foi dependente de drogas um dia precisa passar o resto da vida se cuidando para não ter uma recaída.
A consciência de Edu vivia em brasas. Era horrível quando se lembrava do homem que matara. Ficava perguntando a si mesmo: “Será que ele tinha família, filhos?”
Foi aí que tomou uma decisão muito acertada. Voltou a estudar, dessa vez com muita dedicação, e conseguiu se formar em medicina. Foi morar no interior para trabalhar no hospital daquela cidade. Ali, sempre chegavam pessoas feridas a bala. Edu, então, lembrando-se do homem que matara, fazia tudo que podia para salvá-las. Enquanto fazia a cirurgia para retirar a bala, ele ia orando, pedindo a Deus para ajudá-lo e para ajudar o paciente a se salvar.
Assim, em muitas ocasiões ele conseguiu salvar pessoas em situação muito precária; parecia impossível que conseguiriam sobreviver. Sempre que isso acontecia, Edu sentia sua consciência um pouquinho mais aliviada.

Quem sabe dizer por que Edu se esforçava tanto para salvar seus pacientes?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar a conversa, lembrando que a consciência de Edu pesava muito por causa do homem a quem matara; assim, salvar vidas era como se estivesse diminuindo a própria culpa; deve enfatizar também a importância de agir sempre direito, com honestidade e com responsabilidade, para nunca gerar pesos na consciência.

Mas existem também outros tipos de vícios, como os que envolvem jogos eletrônicos.
Há pessoas que jogam durante algum tempo e depois vão cuidar de outros afazeres, sem nenhum problema. Mas, quando o jogo se torna um vício, ele passa a ser prioridade na vida dessas pessoas. É como o caso do Jair. Quando voltava da escola, já vinha pelo caminho antecipando o prazer que sentiria ao jogar e, assim que entrava em casa, corria logo para o “video game”.
Mal fazia os deveres da escola e tinha grande dificuldade para levantar pela manhã, porque ficava jogando até de madrugada. Isto aconteceu até que os pais descobrissem o que estava ocorrendo. Foi aquela bronca, e Jair prometeu que iria jogar apenas uma hora por dia, mas, como sempre acontece com os vícios, eles são fortes, e Jair acabou voltando aos antigos hábitos.
Para solucionar o problema, seus pais tiveram de jogar fora o “video game”, depois de quebrá-lo, para que não viesse a viciar outras crianças.
Foi muito difícil ao Jair conseguir livrar-se dessa dependência. Ele sofreu muito, mas finalmente conseguiu.

Vocês conhecem alguém viciado em jogos eletrônicos que conseguiu abandonar o vício?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar a conversa.

Os jogos violentos ou agressivos, tão comuns nos jogos eletrônicos, vão criando a ideia de que agredir e matar é uma coisa comum, simples, sem problemas... E isto fica no inconsciente, estimulando a violência e destruindo a afetividade.
Por isso, se for jogar, procure jogos não violentos.
Também os filmes a que assistimos fazem o mesmo efeito. As cenas marcantes ficam em nosso inconsciente durante muito tempo. Por isso, se quiser ver um filme, procure um filme bom, sem violência e sem terror.
Agora que já falamos sobre vícios e sobre violência, refletindo sobre o mal que eles nos fazem, vamos fazer um exercício de harmonização.

Vamos respirar fundo algumas vezes para relaxar... (dez segundos)
Vamos imaginar que estamos no campo, em meio à natureza... (cinco segundos)
Aqui só se ouve o canto de pássaros e o roçar das folhas tocadas pela brisa... (cinco segundos)
Procuremos sentir essa paz, essa quietude... (cinco segundos)
Observemos como ela nos deixa calmos, relaxados... (cinco segundos)
Pensemos no Criador de todas as coisas, que fez tantas coisas tão belas, assim como as plantas, as flores, os riachos de águas cristalinas, as matas e os pássaros... (cinco segundos).
Vamos aproveitar este momento para uma prece:
“Senhor da Vida, pedimos a tua benção para o nosso planeta. Abençoa a Terra, a natureza e também a humanidade; ajuda as pessoas a serem mais pacíficas, mais fraternas e a terem mais equilíbrio em tudo; abençoa nossos lares, nossos familiares e nos ajuda sempre a vivenciar a Grande Lei, a lei do amor. Assim seja.”


A FELICIDADE - TEMA


Quem sabe o que é um filósofo?
O facilitador deve incentivar respostas.

A palavra filósofo vem do grego: philos = que ama + sophia = sabedoria = “que ama a sabedoria”.

Se a humanidade tivesse dado mais atenção aos diversos filósofos e pensadores com certeza o mundo hoje seria muito melhor.
Mas a história da humanidade foi feita pelos senhores da guerra, cujo interesse maior era a da conquista.
Antigamente conquistavam-se cidades e países. Hoje, as pessoas lutam para conquistar bens e prazeres, acreditando que isto lhes trará felicidade.
Mas os filósofos têm ideias bem diferentes sobre o que é felicidade. Vejamos alguns exemplos:
O Filósofo Humberto Rohden disse:
“Ser feliz é estar em perfeita harmonia com a constituição do Universo”.
Alguém sabe definir o que isto significa?
O facilitador deve incentivar respostas.

Estar em harmonia com a constituição do universo é o mesmo que estar em harmonia com as leis universais ou cósmicas, que são todas fundamentadas no amor e na justiça. As pessoas que procuram vivenciar essas leis são felizes, apesar das dificuldades e sofrimentos naturais do ser humano. Isto porque a felicidade é um dom que construímos dentro de nós.

Outro filósofo, Tales de Mileto, disse:
“A felicidade do corpo consiste na saúde, e a do espírito, na sabedoria”.
Alguém sabe definir o que isto significa?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Esse pensamento de Tales de Mileto é bem interessante, porque as pessoas geralmente entendem que a felicidade do corpo está em comer coisas gostosas, dar um mergulho numa piscina, nadar, e outras coisas semelhantes. Mas se pensarmos bem, a felicidade do corpo realmente deve estar na boa saúde. Já a felicidade do espírito, a felicidade interior, se constrói sobre os valores da sabedoria.
Quem sabe definir sabedoria?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que sabedoria não deve ser confundida com inteligência; que não se baseia em conhecimento, e sim na forma em que uma pessoa utiliza esse conhecimento.

O filósofo Augusto Comte disse:
"Viver para os outros é não somente a lei do dever como da felicidade."
O que significa viver para os outros?
O facilitador deve incentivar respostas.

Viver para os outros certamente não significa abdicar de nós mesmos, mas sim, ver nos outros a nossa grande família universal e sempre, na medida do possível, fazer algo de bom em favor dos outros.
Pelo que entende o filósofo Augusto Comte, essa é a lei do dever e gera felicidade.

Blaise Pascal, que viveu na França no século XVII, além de cientista, foi também filósofo. Ele disse: “O prazer dos grandes homens consiste em poder tornar os outros mais felizes”.
O que vocês entendem por “grandes homens”, que preferimos chamar de “grandes pessoas”?
O facilitador deve incentivar respostas, lembrando que podem ser consideradas grandes pessoas aquelas que são ou que foram exemplos das melhores qualidades que um ser humano pode ter.

Outro filósofo, Epicuro, disse que "O essencial para a nossa felicidade é a nossa condição íntima, e desta somos nós os senhores."
O que isto significa?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Sócrates, considerado um dos principais filósofos de toda a história da filosofia ocidental, disse: “Para mim, quem é virtuoso, seja homem ou mulher, é feliz, ao passo que o injusto e malvado é infeliz”.
Como podemos entender essas palavras de Sócrates?
O facilitador deve incentivar respostas.

Quem de vocês sabe algo sobre Sócrates?
O facilitador deve incentivar respostas.

Sócrates foi um filósofo grego, que viveu há mais de 2.400 anos, cujos ensinamentos formaram a base da filosofia ocidental.
Ele vivia de maneira humilde, percorrendo descalço as ruas de Atenas. Tornou-se o filósofo por excelência, “amigo do saber”. Passou a ensinar em praça pública, sem cobrar pelos seus ensinamentos, ao contrário do que faziam os sofistas. Seu método consistia em fazer perguntas que conduziam o discípulo à descoberta da verdade. Ele entendia que a filosofia é necessária para todas as pessoas inteligentes.
Sócrates permaneceu na historia como um exemplo de um homem que viveu de acordo com seus princípios, mesmo que esses lhe custassem a vida. E foi o que aconteceu. Como os poderosos da época não o toleravam, ele acabou sendo preso e condenado a beber um veneno chamado cicuta.
Quem ainda não conhece a biografia de Sócrates vale a pena fazer essa pesquisa.

Numa tarde chuvosa de domingo, Mariazinha conversava com sua mãe, dona Ilka, sobre a felicidade.
A felicidade, minha filha – dizia dona Ilka – é um estado de espírito que nós podemos construir. Conheço muitas pessoas que sempre estão felizes, apesar de todas as situações difíceis que estejam atravessando. E olha que isto é muito importante para a saúde, porque a alegria é um verdadeiro elixir de vida, saúde e bem-estar.

 E vocês o que acham? Acreditam que é possível construímos nossos estados de espírito?
O facilitador deve incentivar respostas.

Vamos fazer um teste.
Digamos que aqui é uma importante emissora de TV e vocês estão fazendo um teste para participar de uma novela.
Pois bem, vamos então ao teste.
Vamos ver quem de vocês consegue fazer a melhor expressão de tristeza, como se estivessem realmente muito tristes. (dez segundos)
Agora façam uma expressão de alegria, como se estivessem muito felizes. (dez segundos)

O facilitador deve perguntar aos presentes o que eles sentiram enquanto faziam a expressão de tristeza, e incentivar respostas.
Em seguida deve perguntar a eles o que sentiram enquanto faziam a expressão de alegria, e incentivar respostas.

 Deu para perceber como nós conseguimos desenvolver os estados de espírito que desejamos?
Certamente não é fácil desenvolver um estado de espírito alegre, contente, quando temos motivos para tristezas, ou quando estamos sofrendo. Mas quando sabemos que um estado de espírito positivo nos faz muito bem, fica mais fácil desenvolvê-lo.
O que vocês acham? Vamos colocar essa experiência na prática e procurar estar sempre contentes e alegres, apesar das dificuldades ou das tristezas?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Vamos agora fechar os olhos e fazer algumas respirações profundas para relaxar. (dez segundos)
Continuemos com os olhos fechados, nos sentindo bem relaxados.
Pensemos no nosso planeta Terra, tão lindo e tão maternal... (três segundos) Pensemos no céu azul... (três segundos) nas matas verdes... (três segundos) no mar com suas ondas afagando a areia da praia... (cinco segundos)
Sintamos amor pelo nosso planeta... (cinco segundos)
Vamos agora pensar na humanidade e enviar para todas as pessoas da Terra um sentimento de afeto e de paz... (cinco segundos)
Vamos imaginar que todas as pessoas que vivem na Terra estão recebendo agora as nossas vibrações de amor e de paz. (cinco segundos)

Muito bem, podemos abrir os olhos, mas procuremos continuar sentindo essa sensação tão boa que nos proporciona uma mentalização como essa.





segunda-feira, 13 de junho de 2016



Muitos pais, avós, tios, amigos, professores, etc.,
 gostariam de repassar  valores à nova geração, 
mas se perguntam:
COMO FAZÊ-LO?
Diante disso, um grupo de educadores, todos voluntários, desenvolveu esta ferramenta, simples, gratuita e fácil de ser usada, tanto na escola quanto em ambiente familiar ou qualquer outro.

Este blog disponibiliza CONTOS e TEMAS interativos, autoexplicativos e prontos para serem utilizados. Até agora já estão disponíveis 29 postagens entre contos e temas variados, embasados em valores como: integridade, verdade, humildade, compaixão, paz, respeito, amor, altruísmo,
 bondade, etc.. Periodicamente serão acrescentadas novas postagens.
Com esse suporte qualquer pessoa pode repassar Valores à nova geração, nas mais diversas formas e momentos. Os professores podem utilizá-los em sala de aula, as escolinhas de evangelho também. No ambiente familiar pode-se marcar um dia na semana para esses "bate-papos", convidar outras crianças, oferecer um lanche ou uma sorvetada para incentivar, ou então na hora de botar os pimpolhos para dormir, etc.. Sempre há inúmeras oportunidades, quando se procura.
(OBS. Os contos e temas desse blog estão sendo adaptados das aulinhas do programa "Cinco Minutos de Valores Humanos para a Escola" www.cincominutos.org)
Como esse material foi inicialmente escrito para escolas, nesta adaptação chamaremos de "facilitador" à pessoa que estiver realizando esses bate-papos. 
 Também disponibilizamos:
 01 - GALERIA de GRANDES HOMENS E MULHERES.
 02 - Coleção de FRASES DE PACIFISTAS.
03 - Exercícios de RELAXAMENTO e MENTALIZAÇÕES BENÉFICAS, que são encerradas com uma pequena prece dirigida ao Criador, como suave indução à fé. As crianças e mesmo os adolescentes geralmente gostam muito desses relaxamentos.

Um caráter bem formado é a mais nobre conquista do ser e deve iniciar-se nos seus primeiros anos de vida pela aquisição dos Valores que chamamos de Humanos, tais como: honestidade, justiça, paz, ética, integridade, verdade, afetividade, etc.

Por agora, só está faltando a sua opinião.


O Ciúme e a inveja - CONTO

O Ciúme e a inveja - CONTO

 Joselito vivia implicando com seu irmão Carlinhos, que era quatro anos mais novo que ele. Achava que Carlinhos era mais bonito, tinha um cabelo louro, caracolado, e um sorriso que o tornava muito simpático.
Tudo que o irmãozinho fazia, Joselito ia logo contar à mãe, com aquele ar de quem está denunciando algo errado que o mano tivesse feito. Além disso, nunca perdia oportunidade de dar uns tapas no Carlinhos, por qualquer motivo e mesmo sem razão.
Certo dia Carlinhos contou à mãe que Joselito vinha faltando na escola para ir jogar futebol com amigos... Ah, para quê! Isto lhe rendeu meia dúzia de murros e alguns beliscões do irmão.
Diante disso, a mãe botou Joselito de castigo: uma semana sem televisão, sem computador e sem passeios. Além disso, teria de ler um livro nas horas vagas, quando não estivesse estudando.
Joselito odiou ter de ler um livro. Tinha preguiça de ler, mas dessa vez não teve jeito. O livro escolhido era sobre relacionamentos em família, e, como a mãe vinha lhe perguntar diariamente o que ele entendera sobre a leitura do dia, era preciso prestar atenção.
Certa noite, sem ter com que se ocupar, Joselito começou a pensar em sua vida. Primeiro, sentiu pena de si mesmo por causa do castigo, porém foi refletindo mais profundamente e chegou à conclusão de que o castigo era merecido. Assim, nesse rumo de suas reflexões, acabou concluindo que ele tinha um sério problema com relação ao irmão, mas não conseguia perceber qual seria a causa. Sabia que amava Carlinhos, mas não conseguia se controlar. Tinha sempre o garoto na mira da sua atenção, procurando algo de ruim no irmão que pudesse mostrar à mãe. Seria ciúme? Seria inveja? “Não, claro que não!” pensou assustado.
Acabou adormecendo e sonhou que se encontrava num lugar escuro, muito feio, e que fugia de alguns seres estranhos que o perseguiam, gritando:
É ciúme! É inveja! Esse garoto tem inveja do irmão que é mais bonito que ele, por isso é tão mau.
Joselito acordou com o coração aos saltos, a respiração ofegante e um aperto no peito.
Quando conseguiu acalmar-se, procurou decifrar o significado daquele sonho, ou pesadelo. Mas não havia nada para decifrar, estava tudo muito claro. Sentia que realmente tinha ciúme, e pior ainda, tinha inveja do irmão, por isso o maltratava.
Lembrou-se de quando era filho único. Era ele o centro das atenções. Quando chegava uma visita, todos os agrados eram para ele. No Dia da Criança e no Natal, os melhores presentes eram sempre os dele. A mãe passava todo o tempo livre com ele... Ah, mas depois que Carlinhos nasceu tudo mudou. O irmãozinho veio tomar seu lugar, ocupar seus espaços e, conforme crescia, demonstrava qualidades que ele, Joselito, não possuía. Era um menino calmo, amoroso e mais inteligente que ele.
Era isso! O que ele sentia era realmente ciúme e também inveja do Carlinhos.
Joselito não gostou da ideia de saber que era ciumento e invejoso e foi procurar no livro que a mãe o obrigara a ler, alguma coisa que pudesse ajudá-lo. Leu, dessa vez com gosto, e acabou compreendendo muitas coisas. Resolveu mudar. A partir de então, deixaria de ver Carlinhos como a um rival e trataria de vê-lo como a um irmão, um irmão de verdade.
Pela manhã, bem cedo, foi ao quarto de Carlinhos para acordá-lo e lhe deu um abraço.
O garoto estranhou aquela atitude, mas percebeu logo que era de coração e começou a chorar, dizendo:
Eu nunca pensei que você fosse gostar de mim algum dia...
Joselito não aguentou... Com um nó na garganta, abraçou novamente o irmão, sentindo o quanto gostava dele.
Sabia também que, daquele dia em diante, os dois seriam verdadeiros irmãos. Mesmo que brigassem de vez em quando, o que seria natural, não haveria mais agressões nem implicância. Nada de ciúme, muito menos de inveja.

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E quanto a vocês? Quem aqui acha que pode estar sentindo ciúme ou inveja de alguém?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema.

O ciúme e a inveja são sentimentos que vão contra as leis divinas, ou cósmicas.
Nós sabemos que essas leis estão na consciência do ser humano. Tanto isto é verdade que, desde eras primitivas, as pessoas já tinham noções de honestidade, justiça, fraternidade, respeito, etc. De onde viriam essas noções, a não ser do próprio espírito humano, de sua consciência? Com essas noções os povos antigos iam estabelecendo suas leis, de acordo com a própria cultura, e podemos perceber também que elas evoluem, vão se tornando mais justas e mais sábias de acordo com a própria evolução das comunidades humanas.
Temos, então, o seguinte: quando transgredimos a lei da justiça, da fraternidade ou outras leis divinas, estamos entrando em conflito com a nossa consciência. Isto gera desarmonia interior, uma espécie de remorso, e esse remorso pode nos levar à depressão ou, então, a desenvolver outras formas de doenças conhecidas como psicossomáticas.
Quando sentimos remorso por alguma coisa errada que fizemos, ficamos mal com nós mesmos.

Quem de vocês já sentiu remorso alguma vez?
O facilitador deve incentivar respostas.

O remorso é um sentimento muito ruim. Por isso, sempre que fizermos alguma coisa errada, que nos crie remorso, é muito importante procurarmos corrigir o erro, pedir desculpas, enfim, fazer o possível para aliviar a consciência.

Quem de vocês tem facilidade para pedir desculpas?
O facilitador deve incentivar respostas.

Quem tem dificuldade para pedir desculpas?
O facilitador deve incentivar respostas.

Muitas pessoas pedem uma meia desculpa dizendo, por exemplo: “foi mal”.
Dizer “foi mal” apenas informa que a pessoa entende que não “foi bem”, mas isto não é exatamente um pedido de desculpas.
As pessoas que não pedem desculpas tornam-se desagradáveis e ficam conhecidas pela sua falta de educação. Já as pessoas educadas são bem vistas e bem-vindas em qualquer lugar.

O facilitador deve incentivar os presentes a se manifestarem sobre os assuntos que foram tratados e conduzir a conversa para uma salutar troca de ideias.

Agora vamos relaxar... fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para harmonizar nossos ritmos internos... (vinte segundos)
Vamos imaginar que estamos numa floresta, sentados ao pé de uma grande árvore, encostados em seu tronco. (cinco segundos)
Em torno de nós há o verde da vegetação, e lá no alto podemos ver o azul do céu por entre as folhagens das árvores. (cinco segundos)
Vamos inspirar o ar, calmamente, procurando sentir o cheiro das folhas do arvoredo, da terra e das flores silvestres. (cinco segundos)
Procuremos ouvir com a nossa imaginação o canto dos pássaros, o som das folhas que se tocam ao sabor da brisa, e um pouco mais longe o som da água de um riacho, correndo por entre as pedrinhas do seu leito. (cinco segundos)
Estamos em plena natureza, sentindo paz, tranquilidade e alegria... (cinco segundos)
Vamos refletir sobre o que significa “amar e respeitar a natureza”. (vinte segundos)
Vamos agora voltar calmamente ao nosso ambiente e abrir tranquilamente nossos olhos.

O facilitador deve perguntar a cada um se conseguiu realizar bem o exercício e incentivar os presentes a falarem sobre a experiência que vivenciou.



sábado, 12 de dezembro de 2015

CONTO - HUMILDADE


Ao longo da história da Terra, sempre existiram pessoas extraordinárias que podem ser chamadas de mestres, porque trouxeram sábios ensinamentos ao ser humano.

Muitas das grandes religiões nasceram dos ensinamentos desses sábios: dos ensinamentos de Jesus, nasceu o Cristianismo; o profeta Maomé criou o islamismo; dos ensinos de Buda, surgiu o Budismo e assim por diante. Mas todos eles ensinaram que o amor e a humildade são fundamentais para a evolução espiritual dos seres humanos.
Jesus, em certa ocasião, disse assim: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e tereis paz para as vossas almas”.
Observem que lindo é alguém tão elevado como Jesus dizer que é manso e humilde de coração!
O problema é que geralmente confundimos as coisas. Muitos entendem que humildade é pobreza ou ignorância, ou que ser humilde é andar mal vestido, de cabeça baixa, é dizer “sim, senhor” ou “sim, senhora” para tudo, sem apresentar opinião própria.
A humildade não é isso. Nós podemos ter consciência dos nossos valores, tanto materiais quanto espirituais, mas não precisamos ficar exibindo esses valores para os outros verem e nos admirarem. É aí que está o orgulho.
A humildade é simplesmente o contrário do orgulho. A pessoa que é humilde nunca age com arrogância; não se orgulha do que é, do que possui, nem da sua condição social.
A humildade é um dos maiores valores do ser humano. Quem é humilde sempre agradece à vida e a todos que o têm ajudado em seus aprendizados e em suas aquisições.
Quem de vocês acha que é humilde?

O facilitador deve incentivar respostas e socializá-las, procurando mostrar que as palavras humilde e humildade têm sido entendidas de forma errada.

Mariazinha, a garota da qual temos falado em nossos encontros, era bastante orgulhosa. Como era muito bonita e, talvez pelo fato de sempre se olhando no espelho, acabou valorizando por demais sua beleza. Passou, então, a só fazer amizade com quem fosse bonito. Se fosse feio, nem se aproximava.
Certo dia seu pai, seu Geraldo, comentando esse fato com a esposa, dona Ilka, disse:
Nós precisamos fazer alguma coisa. A Mariazinha não pode continuar assim, desprezando quem não é bonito.
Mas isso é da natureza dela – respondeu dona Ilka.
Seu Geraldo pensou um pouco e disse:
Mesmo que seja. A natureza pode ser melhorada, e, quando percebemos que estamos contrariando as leis universais do amor e da justiça, precisamos corrigir isso.
Eu não sei o que fazer – disse dona Ilka. – Já conversei com ela, mas não adiantou.
Alguns dias se passaram depois dessa conversa, quando seu Geraldo chegou em casa trazendo um cachorrinho e foi logo chamando:
Mariazinha, veja o que eu trouxe para você.
A menina chegou correndo, feliz, porque ia ganhar um presente, mas ficou decepcionada quando viu o Pedrito. Era um cãozinho vira-lata, feio como só ele. A cor era meio indefinida, parecendo cor de pedra, daí o nome Pedrito.
O animalzinho, já acostumado a sentir o desprezo das pessoas por causa da sua feiura, não se importou com a recepção que teve e foi logo se aproximando de Mariazinha fazendo-lhe festas.
A menina gostou daquele gesto e acabou achando o bichinho simpático, mas sair a passear com ele... nem pensar. Não iria sair por ai a exibir um bicho feio como aquele.
Alguns meses mais tarde, ao sair para ir à escola, o cachorro de um vizinho, um animal muito feroz, havia fugido e, ao ver a menina, avançou sobre ela. A garota procurava se defender como podia, colocando a mochila entre ela e os dentes do animal. Pedrito imediatamente pulou o muro e correu para defendê-la. Partiu para cima do outro, latindo e mordendo o quanto podia. Com isso o cão do vizinho largou a menina e engalfinhou-se com Pedrito. Como tinha o dobro do seu tamanho, o cão feroz acabou logo a briga, deixando Pedrito muito ferido.
A mãe correu em direção a Pedrito, levou o cãozinho para dentro da casa e foi buscar um veterinário.
Mariazinha sentiu um nó na garganta ao ver Pedrito todo ferido, gemendo baixinho. Mas o que mais doía era saber que o animalzinho que ela desprezara por causa da sua feiura estava agora sofrendo por causa dela. Ele, sim, tivera um gesto nobre, salvando-a, talvez até à custa da própria vida.
Ah, não deu para aguentar... Mariazinha caiu de joelhos, num pranto desesperado, pedindo a Deus para salvar o bichinho. Em seguida, alisando carinhosamente o animal e com lágrimas nos olhos, pedia-lhe perdão por tê-lo desprezado, prometendo que nunca mais iria rejeitar quem quer que fosse por causa da sua aparência.
Felizmente Pedrito conseguiu sobreviver, embora tenha ficado mancando, mas Mariazinha, que agora saía todos os dias com ele a passear, tinha muito cuidado para que não se cansasse, tratava-o com todo carinho e dedicação.

  O facilitador deve incentivar os presentes a se manifestarem sobre os assuntos que foram tratados e conduzir a conversa para uma salutar troca de ideias.

Exercício de relaxamento e prece.
Vamos agora relaxar... fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para harmonizar os ritmos internos.... (vinte segundos)
Vamos imaginar que estamos no topo de uma alta montanha... (cinco segundos)
Aqui se pode sentir a paz das alturas, as carícias da brisa ao longo do corpo e a presença grandiosa da natureza... (cinco segundo)
Cada um de nós vai procurar sentir esta paz em todo o seu ser... (três segundos), paz em seu coração... (três segundos), paz em sua mente... (três segundos), paz em todo o seu corpo... (cinco segundos)
Agora que estamos assim, tão em paz, vamos envolver nosso planeta e toda a humanidade nesse sentimento.
Vamos dizer mentalmente, mas procurando sentir o que dizemos: Terra em paz... (cinco segundos), Terra em paz... (cinco segundos), Terra em paz... (dez segundos)
Vamos aproveitar este momento para uma prece:
“Pai nosso que estás no céu e em toda parte, pedimos que abençoe nossas vidas; que nos ajude a viver de acordo com tuas leis; a sermos fraternos e honestos, a não sentirmos ódio, nem ficarmos guardando mágoas.
Pedimos tua benção também para o nosso planeta Terra.
Abençoa a natureza, as florestas, os rios e os animais.
Abençoa os mares e tudo que neles vive.
Ajuda o ser humano a entender que precisa cuidar dos animais, da água, das florestas e do ar; que precisa ser mais pacífico, menos egoísta e mais solidário. Assim seja.”