Você convive com CRIANÇAS?

Filhos, netos, sobrinhos, filhos de amigos... alunos... Já pensou em suprir junto a eles a grande lacuna na educação brasileira, ensinando-lhes valores como ética, integridade, respeito, honestidade, não violência, etc.?

Então, este blog foi feito para você.


*****


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

AMOR - Primeira parte

(PARA SER LIDO PELO FACILITADOR, interagindo com os presentes, conforme orientações em itálico.)

Hoje vamos conversar sobre o amor, porque esse sentimento é a maior força da vida.
Os grandes mestres que têm surgido nas mais diversas épocas para conduzir a humanidade sempre ensinaram práticas necessárias para a construção da felicidade para todos. E todas essas práticas sempre se alicerçam no amor.
Se a humanidade procurasse seguir esses ensinamentos, a vida seria muito melhor para todos, não haveria miséria nem pobreza e também não haveria gente esbanjando dinheiro, vivendo em fabulosas mansões e gastando fortunas consigo mesma.
As grandes religiões da Terra sempre têm ensinado que viver hoje de forma fraterna, justa e honesta gera efeitos para o depois desta existência.
Algumas religiões acreditam que há um céu ou um inferno para depois da morte. Dizem que aqueles que cumpriram as suas obrigações religiosas vão para o céu e os outros para o inferno, ou mesmo o purgatório.
Outras religiões dizem que todas as pessoas já viveram muitas existências na Terra. Dizem também que todos voltarão a reencarnar tantas vezes quantas forem necessárias, até se decidirem a viver de forma fraterna, justa e honesta, porque só assim o mundo poderá se tornar um lugar bom para todos.
Mas, seja qual for a crença religiosa, ela sempre indica que há um “depois desta vida” e que esse depois depende da forma como se viveu aqui na Terra.
Assim, não importa qual seja a religião. Até mesmo para quem não tem uma religião, o importante é acreditar que existe um comando superior no universo, um comando justo, alicerçado do amor, porque o amor é a própria força da vida.
Então, para nos harmonizarmos com o universo e com as leis cósmicas, é necessário aprendermos a amar, a sentir um amor universal, conforme já foi explicado.
O amor é tão importante que, se a humanidade tivesse amor, a Terra seria um paraíso. Ninguém faria os outros sofrerem, não haveria criminosos, não haveria corruptos, e todos fariam o possível pela felicidade dos outros.
O amor está em tudo o que é bom, que faz bem, que dá felicidade, e podemos defini-lo como sendo um sentimento vivo de afeição e de alegria.
Mas existem vários tipos de amor.
Poderíamos comparar esse sentimento com uma árvore com muitos galhos e folhas. O tronco representaria o amor universal, e os galhos e folhas, os outros tipos de amor. Desses, falaremos em nosso próximo encontro.
O mais sublime de todos é o amor universal, um sentimento generalizado, assim como uma fonte que doa suas águas cristalinas sem perguntar a quem.
Para nós, é difícil entender esse tipo de sentimento, porque estamos acostumados a amar nossos pais, nossos irmãos e amigos... mas não a tudo e a todos.



          Exemplos de amor universal vamos encontrar nos grandes seres, assim como Jesus, que ama a humanidade inteira;  como Francisco de Assis, que amava todas as pessoas, e também o Sol, o vento, as pedras, as plantas e os animais, chamando a todos de irmão e de irmã.
 

         Aqui, no Brasil, temos tido vários exemplos desse tipo de amor, como foi o caso do Betinho. Mesmo muito doente, ele trabalhou muito para melhorar as condições de vida das pessoas mais pobres.
Também a irmã Dulce, na Bahia, lutou a vida inteira para ajudar os mais necessitados. Cuidou de pessoas doentes, transformou o galinheiro do convento num albergue para pobres. Construiu farmácia, posto de saúde e uma cooperativa de consumo. Fundou o Círculo Operário da Bahia, que, além de ser uma escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas. Quase não comia e não dormia.  Todo esse sacrifício pelo bem dos outros resultava em felicidade para ela, porque, como dissemos, o amor é a própria força da vida.

Quem ama, com esse amor universal, conduz felicidade dentro de si.

Algum de vocês é capaz de citar outros modelos de amor universal?

O facilitador deve incentivar respostas.

OBSERVAÇÃO: Certamente alguns indicarão a mãe ou pai como exemplo, mas cabe aí explicar a diferença,  mãe e pai amam seus filhos. É um amor individualizado. Já o amor universal envolve a tudo e a todos. É como a fonte que oferece suas águas sem indicar endereço para elas. Os outros tipos de amor têm endereço certo.

O facilitador deve informar que a continuação desse tema será no próximo encontro sobre valores humanos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário ou sugestão...serão muito bem vindos.