Você convive com CRIANÇAS?

Filhos, netos, sobrinhos, filhos de amigos... alunos... Já pensou em suprir junto a eles a grande lacuna na educação brasileira, ensinando-lhes valores como ética, integridade, respeito, honestidade, não violência, etc.?

Então, este blog foi feito para você.


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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

AMOR - Conclusão.

(PARA SER LIDO PELO FACILITADOR, interagindo com os presentes, conforme orientações em itálico.)

Algum de vocês tem procurado ser mais amoroso, mais fraterno?

O facilitador deve incentivar respostas, socializar o tema e estimular narrativas sobre tais experiências.

Hoje vamos falar sobre os outros tipos de amor, como aquele que ocorre entre irmãos.
Muitos irmãos por vezes brigam e acham que não se gostam, mas, se um deles fica doente ou tem algum problema mais grave, os outros percebem logo o quanto gostam dele. É muito importante os irmãos sempre procurarem cultivar amizade entre si.



Outro tipo de amor é o que ocorre entre pais e filhos. Esse é dos mais fortes e profundos.
A natureza é tão sábia que colocou muito amor nos corações dos pais por seus filhos e também nos corações dos filhos por seus pais.
Isto se dá porque as crianças chegam ao mundo completamente necessitadas de quem cuide delas, e, para cuidar de crianças, é preciso ter muito amor por elas. Só um amor muito grande pode levar uma pessoa a cuidar do seu bebê, trocar fraldas, dar alimento, dar banho, passar noites em claro quando ele adoece...
Milhões de pessoas trabalham desesperadamente para conseguir sustentar seus filhos.
Também existem exceções. Alguns pais não aguentam o sufoco e vão embora. Algumas mães abandonam o filho recém-nascido em qualquer lugar, porque não se sentem em condições de criá-lo.
Muitas pessoas também adotam uma criança e sentem por ela o mesmo amor que sentiriam se fosse seu próprio filho.
Vamos agora fazer um exercício.

O facilitador deve explicar que a respiração profunda é lenta, tranquila, e é o abdômen que infla e esvazia nos movimentos respiratórios, não o tórax.

Vamos fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para relaxar. (dez segundos)
Pensemos em nossos pais, em nossas mães ou naquelas pessoas que cuidam de nós. Vamos visualizá-los, como se os estivéssemos vendo. (dez segundos)
Vamos dizer para eles, só no pensamento: “Muito obrigado por cuidar de mim. Eu te amo muito” (dez segundos).

Podemos abrir agora os olhos, porque vamos falar sobre outro tipo de amor, aquele que ocorre entre os casais.
Aí também vemos como a natureza é sábia, fazendo surgir amor nos corações dos casais, porque esse é um sentimento muito bom, dá felicidade; também é muito importante para se formar um lar, gerar filhos e cuidar deles.
É verdade que muitos casais brigam muito e alguns acabam se separando e em muitos casos terminam por formar outra família, mas os pais sempre continuam amando seus filhos, mesmo que não estejam morando juntos.
Uma prática muito importante na relação familiar é o abraço, pois se trata de uma troca de energias do afeto, que faz muito bem. Mas não é preciso ficar abraçando os outros a toda hora. Isto só se deve fazer de vez em quando, para não abusar.
Por vezes um abraço que damos pode não ser bem recebido porque não há esse costume na família. Nesses casos é bom repetir o abraço de vez em quando para criar esse costume, que é muito bom e saudável.
Também pode acontecer que o abraço não seja bem recebido por não ter sido dado com amor, mas como brincadeira. Por isso sempre é bom lembrar que o mais importante é o sentimento que acompanha qualquer gesto.
Um abraço afetuoso enriquece nosso coração com bons sentimentos e nos dá a impressão de que energias benéficas passam a circular em nós.


Há também um tipo de amor que é maravilhoso por ser desinteressado. É a amizade.
Gostamos dos nossos amigos não porque são feios ou bonitos, ricos ou pobres... ou porque são úteis para nós... Simplesmente, gostamos por gostar.
Entre amigos verdadeiros não existe inveja, orgulho nem grandes mágoas.
Se brigamos com um amigo, ficamos muito tristes e com vontade de fazer as pazes.
Pelo fato de ser um sentimento desinteressado, a amizade pode durar a vida inteira.
É uma felicidade ter amigos verdadeiros.

O facilitador deve pedir aos presentes para contarem nos dedos quantos amigos possuem e levantar as mãos para mostrar essa conta; deve também explicar que não se trata de colegas, mas sim de amigos.




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